quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Um paraíso chamado Leitura


   Algumas pessoas não entendem como outras podem amar tanto "ler". Realmente, não é fácil entender, você tem que sentir. Ler é uma magia que poucos entendem. Não por ser algo difícil, mas por ser algo que poucos aproveitam. Como já dizia Voltarie: "Ler engrandece a alma."

  A leitura depende de quem lê, do que se lê... mas é fato que sempre irá despertar algo em sua alma, porque ler não é apenas um ato. Ler é uma vida. Cada livro tem uma história, e cada história, uma lágrima ou um sorriso.

  Embarque nesse paraíso que é a leitura. Mas tome cuidado, e digo isso por experiência própria: se você for, não vai mais querer voltar.

  Produzido por: Natalia Marchioni

Mensagem de paz!

Imagem retirada do Academus

"Acima de tudo, esteja em paz consigo mesmo. Busque sempre viver com tranquilidade na alma, para que assim, possa viver em paz com as pessoas que o cercam.

E quando você já estiver cheio somente de paz, sem nenhum rancor, abra o seu coração. Estenda sua mão para o próximo e o ajude a trilhar junto á ti nesse caminho!

Pense só que mundo maravilhoso nós teríamos se a escuridão de sentimentos ruins que vive dentro de cada um de nós, fosse tomada inteiramente pela luz branca da paz... Talvez, assim o mundo alcançaria a tão almejada perfeição."

Produzido por: Natalia Marchioni

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos propôs escrever uma mensagem de paz como parte do trabalho com o livro "Uma garrafa no mar de Gaza".

Biografia de Valérie Zenatti - Uma garrafa no mar de Gaza

Valérie Zenatti (Imagem retirada do site Culure Lyon)

  Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970, e, com a idade de treze nos se mudou para Israel, com a sua família. Quando fez 18 anos ela fez o serviço militar, que é exigido para homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França, lá trabalhou como vendedora, jornalista e professora de hebraico. Hoje, ele é uma autora, roteirista e tradutora.
  
  Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte são inspirados por suas experiências pessoas, se preocupam tanto com as experiências das crianças e culturas juvenis, e a vida cotidiana de jovens em meio aos conflitos culturais, políticos e religiosos entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é "Quando eu era um soldado", que descreve seu próprio tempo no serviço militar. Um autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o "É mim, mas não sou eu". Ela diz: "É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance. Não é um livro de memórias exatas".

   Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, "A garrafa no mar de Gaza", reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. Depois de um atentando suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer Naim. E os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.

Atividade proposta pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa, que nos solicitou fazer a síntese da biografia da autora do livro "Uma garrafa no mar de Gaza", Valérie Zenatti.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Drogas na Adolescência, fique ligado!

  Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as drogas devido ao ambiente em que estão inseridos, companhias erradas. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais que assim criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso lhes trará para a vida. Nesta fase da vida, eles afirmam a sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas e procuram nas drogas uma saída para estes problemas. 

  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "droga é toda a substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções". É compreendida também como o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e psicológicos a quem as consume. Seu uso constante pode levar à mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo compulsivo de usar a droga habitualmente, ao mesmo tempo que o consumidor passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua falta. A lei diferencia as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos) das ilícitas (cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, porém, esta diferença não existe. E sendo assim, vamo-nos apenas referir às drogas ilícitas pois são as mais perigosas, no entanto, o álcool e o tabaco são temas que também abordamos (ou abordaremos).

   Os problemas para a saúde dos adolescentes decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas (ilícitas) são inúmeros e de várias ordens. Podem-se listar desde os de ordem orgânica e funcional de sistemas do corpo até os de ajustamento social, provocados por modificações neuroquímicas que causam prejuízos no controle dos impulsos. Os principais problemas do universo dos adolescentes estão associados à queda do desempenho escolar, dificuldades em aprender, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais do jovem em questão. Estes vícios podem levar a problemas ainda mais graves que provocam a morte do consumidor seja através de acidentes rodoviários, overdose, etc. 

  Por isso, segue o lema “Resistir é Vencer” e não cedas às influências pois só assim podes fugir a estes problemas e às consequências que isto traz. Assim resiste, e tens uma vida saudável. 

O que leva uma pessoa a usar drogas?

 Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc. 


Saiba quais são os sintomas nos usuários das principais drogas:

Heroína - estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, “pupila em cabeça de alfinete”, sonolência. Maconha e haxixe - tagarelice, excitabilidade, risadas ou depressão e sonolência. Aumento do apetite (doces), olhos vermelhos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço. 

Cocaína - excitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes com suspeita de tudo e de todos, palidez acentuada e dilatação da pupila. Estimulantes e anfetaminas: inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, confusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação da pupila. Solvente, cola de sapateiro, lança-perfume, éter - aparência de ébrio, excitação, hilariedade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo, sonolência, inconsciência.

 LSD, “chá de cogumelo” - alucinações, delírios, confusão mental e dificuldade de raciocínio. Risos e choros, atitudes impulsivas e irracionais. Calafrios, tremores, sudorese, pupilas dilatadas, reações de pânico com sensação de deformação no corpo e objetos.

SEJA CARETA, NÃO USE DROGAS !

*imagem retirada do blog Leeh Pink

Atividade proposta pela professora Roseli Arruda, da disciplina de ciências. Foi solicitado que fizéssemos em grupo, um artigo de opinião sobre o tema do nosso trabalho, que no caso são "Drogas".

domingo, 20 de outubro de 2013

Crônica: Reflexões...

Museu Nacional Rainha Sofia; Madri; Espanha
  Todos nós, temos ao menos um dia na vida no qual mal acordamos e já estamos refletindo sobre tudo. Hoje, foi “esse” meu dia.

  Levantei-me como faço todos os dias, ás sete horas da manhã, mas ao invés de cumprir com as tarefas da minha rotina monótona, abri a janela e ali fiquei. O céu estava cinza, assim como os meus pensamentos que estão me deixando muito confusa ultimamente.

  Permaneci ali, parada, por um longo período, olhando para o nada. Talvez, seja olhando para o nada que eu consiga enxergar tudo o que há dentro de mim.

  Refletir é algo que me consome demais, e muitas vezes me desanima. Quando eu penso sobre o mundo atual, sobre como há corrupção, pobreza e desigualdade, sempre acabo chegando á mesma conclusão: todos esses atos são apenas o resultado das pessoas individualistas que nos cercam, que só querem saber do dinheiro. Mas essa reflexão só me deixa indignada. Não me cerca de dúvidas, apenas de decepção.

  O pior mesmo é refletir sobre o meu mundo. Ah, esse me deixa tão confusa! Eu percebo que já estou cansada dessa vida que todos julgam ser tão normal. Estou cansada desses tais amores que me fazem tão feliz e depois, tão triste. Estou cansada de querer o bem de todos e deixar o meu bem de lado. Estou cansada da hipocrisia que domina o nosso mundo, das pessoas que dizem te amar e espatifam esse amor por dinheiro. Estou cansada de ficar cansada. Estou cansada de pensar.  

  Não há como descrever todos os meus pensamentos em meras palavras, eles são os meus sentimentos... e convenhamos, por mais que escrevam sobre esses, é impossível transpassar tudo para o papel.

  Agora, chega. Já haviam sido tantos pensamentos, então eu fechei a janela e deixei-os no mar, para que fossem levados junto ás ondas, para bem longe de mim. 

Produzido por: Natalia Marchioni

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a produzir uma crônica a partir de uma das três imagens da página 87 do Movimento do Aprender (a imagem selecionada para a produção dessa crônica está logo acima do texto).

Literatura em vídeo - "Felicidade Clandestina"

  Como já deve ter dado para perceber, nós estudamos muito o gênero conto na etapa anterior e um pouquinho dessa também. A partir daí, nos foi proposto pela professora Ilvanita Barbosa da disciplina de Língua Portuguesa, a criação de um curta metragem baseado em algum conto trabalhado, o que seria em outras palavras, a Literatura em vídeo. 

  O grupo com o qual eu trabalhei (Letícia Cardoso Oliveira, Letícia Rodrigues e Rafaella Guimarães) selecionou o conto "Felicidade Clandestina" de Clarice Lispector. Nós optamos por trabalhar com este, pois é um conto que nós leva junto á história, nos faz sentir dentro dela. Pensamos que por ser um conto gostoso de se ler, também seria um conto gostoso de se assistir. Espero que gostem!


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler algum conto, e a partir deste, produzir uma curta metragem, ou em outras palavras,  fazer um literatura em vídeo.

sábado, 19 de outubro de 2013

Poesias - Parte III

Convite
José Paulo Paes

Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.

Só que
bola, papagaio,pião
de tanto brincar
se gastam.

As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.

Como a água do rio
que é água sempre nova.

Como cada dia
que é sempre um novo dia.

Vamos brincar de poesia?


Sobre José Paulo Paes:

  Nasceu em Taquaritinga, São Paulo. Estudou química industrial em Curitiba e iniciou-se na literatura nos círculos paranaenses em meados dos anos 40 que frequentavam o Café Belas Artes. Publicou seu primeiro livro de poema em 1947 – O aluno. Mas é em São Paulo, a partir de 1947, que amadurece em convivência com personalidades fulgurantes como Oswald de Andrade e outros modernistas, depois pela amizade com os concretistas sem nunca chegar a filiar-se a tais grupos.

  São muito conhecidos e admiradas suas traduções de poetas latinos e de poesia erótica.

  Toda sua vasta obra poética foi competentemente revisada e selecionada pelo crítico Davi Arrigucci Jr., com um alentado e revelador ensaio sobre a obra e a vida do autor,  ara a coleção Os Melhores Poemas, da editora Global pouco antes da morte do grande poeta.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar poesias na biblioteca escolar e postá-las no blog, para nos aprofundarmos no gênero trabalhado atualmente em sala.

Poesias - Parte II

Cânticos III
Cecília Meireles
Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.

Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.

Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu

Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.

Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.

Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.


Sobre Cecília Meireles:

  Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.

  Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela avó Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias.  

  Formou-se professora e com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro “Espectro”. No ano de 1922, Cecília casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve três filhas.  

  O marido suicidou-se em 1936, após vários anos de sofrimento por depressão. O novo casamento de Cecília aconteceu somente em 1940, quando conheceu o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira.

  Cecília faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar poesias na biblioteca escolar e postá-las no blog, para nos aprofundarmos no gênero trabalhado atualmente em sala.

Poesias - Parte I

  Atualmente, nós alunos da 8ª série, estamos trabalhando poesias. Fomos até a biblioteca escolar e selecionamos três poesias de diferentes autores para compartilhar com vocês. Irei postá-las junto á um pouco sobre seus autores nessa e nas duas próximas postagens. Espero que gostem!

Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.


Sobre Vinicius de Moraes:

  Vinicius de Morais nasceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de outubro de 1913. Filho de funcionário público e poeta Clodoaldo Pereira da Silva e da pianista Lídia Cruz. Desde cedo, já mostrava interesse por poesia.

  Em 1929, iniciou o curso de Direito da Faculdade Nacional do Rio de Janeiro. Em 1933, ano de sua formatura, publica "O Caminho Para a Distância". Não exerceu a advocacia. Trabalhou como censor cinematográfico, até 1938, quando recebeu uma bolsa de estudos e foi para Londres. Estudou inglês e literatura na Universidade de Oxford. Trabalhou na BBC londrina até 1939.

  Vinicius casou-se nove vezes e teve cinco filhos. Suas esposas foram, Beatriz Azevedo, Regina Pederneira, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nellita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues e a última Gilda Matoso.

  Muitas de suas poesias tornaram-se músicas, entre elas se destacam: "Garota de Ipanema", "Gente Humilde", "Aquarela", "A Casa", "Arrastão", "A Rosa de Hiroshima", "Berimbau", "A Tonga da Mironga do Kaburetê", "Canto de Ossanha", "Insensatez", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Chega de Saudade".

  Marcus Vinícius de Mello Moraes morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980, devido a problemas decorrentes de isquemia cerebral.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar poesias na biblioteca escolar e postá-las no blog, para nos aprofundarmos no gênero trabalhado atualmente em sala.

Resumo do livro "Uma garrafa no mar de Gaza"

  O livro “Uma garrafa no mar de Gaza” de Valérie Zenatti retrata a história da menina Tal Levine, uma garota israelense de 17 anos.

  Tal nasceu em meio às manifestações pela paz e em apoio ao povo palestino. Seus pais são defensores da boa convivência entre os dois povos. A história do livro tem início em setembro de 2003, na cidade de Jerusalém.

  Em uma noite como outra qualquer, a garota está se preparando para dormir, quando de repente sua casa estremece. Era o estrondo de uma explosão nas redondezas de sua casa, especificamente no café Hillei. No dia seguinte, Tal descobriu que entre as vítimas desse atentado, havia uma garota que se casaria em breve, mas que faleceu ali.

  Este fato mexeu muito com Tal, pois ela não se conforma com tamanha violência que tira vida de pessoas inocentes. Ela não quer ser como os outros israelenses, com ódio no coração, sempre teve esperanças que esse conflito logo acabasse e que os povos não se odiassem. Isso acabou dando á Tal uma ideia um tanto quanto arriscada: escrever uma carta (onde expressa o que pensa sobre o que sobre o conflito entre os dois povos) para um palestino qualquer, depositá-la dentro de uma garrafa e pedir ao seu irmão, Eytan, soldado a serviço de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza, para que a lance ao mar.

  Tal queria mesmo que uma garota palestina com os mesmos ideais que os seus encontrasse a garrafa, podendo assim criar um “vínculo de paz” entre as duas comunidades dialogando com sua correspondente palestina. Mas o destino tinha outros planos...

  A garrafa é encontrada por um jovem palestino de 20 anos, Naim, que se identificou primeiramente como Gazaman. O diálogo entre ambos é complicado, pois diferente de Tal ele já não acredita mais na paz. Naim reage de uma forma negativa ao responder, zomba de Tal, mas ela não desiste, pois vê que por trás de toda aquela ignorância, há esperanças dentro do coração daquele garoto.

  As mensagens trocadas através de e-mails entre os dois retratam a realidade de Israel e da Palestina de uma forma diferente, que nos faz sentir dentro da história, no meio daquela realidade de medo e aflição.

  Uma das cenas mais emocionantes é a descrição do assassinato de Yitzhak Rabin, em 4 de novembro de 1995. Nunca a paz esteve tão perto, mas os opositores da independência da Palestina estavam determinados a impedir isso de qualquer forma e assim fizeram.

  A história é primeiramente, narrada por Tal e depois sob o olhar de Naim. O livro nos leva para viver a história, é como se o leitor fosse um dos lados dessa história. É a combinação perfeita de história com romance.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a fazer um resumo sobre o livro "Uma garrafa no mar de Gaza" que estamos trabalhando em diversas disciplinas.