quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Galinha - Clarice Lispector

  A cozinheira berrou quando viu a galinha na mureta do terraço, preparada para pular. Num voo, ela alcançou o terraço do vizinho.

  A família foi avisada com urgência que seu almoço estava no telhado. O chefe da família logo vestiu um calção de banho e pulou no telhado do vizinho, onde encontrou a ave. A perseguição logo começou, de telhado em telhado, percorrendo quase um quarteirão.


  Um grito de vitória e alívio foi dado, anunciando o fim da vida da galinha. Levaram-na para a cozinha e colocaram-a no chão com uma certa violência. Após a euforia, ela botou um ovo. 


  A família, sensibilizada, resolvendo preservar a vida da pobre ave, e deixaram que ela morasse em sua casa. A galinha torna-se a rainha da família, mesmo assim, continua a planejar sua grande fuga.


  Mas certo dia, depois de um tempo, mataram-a e comeram-a.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.

Venha ver o pôr-do-sol - Lygia Fagundes Telles


  Ricardo e Raquel eram dois namorados quando jovens. Mas ela trocou-o por um homem mais velho, porém mais rico. Ricardo nunca se conformou. Convidou-a então para um encontro, um último pôr-do-sol, num cemitério abandonado de um vilarejo. 

  Ela vai de táxi, anda vários metros a pé, pois o chão é um barro e o carro não chega até lá. Começam a conversar e Ricardo leva-a para dentro do cemitério, de braços dados, contando histórias antigas de ambos. 

  Após ele contar uma história para ele, ela o provoca, diz que agora tem um namorado rico, dá tudo o que ela quer, ele fica com muita raiva.

 Vão visitar o túmulo da prima de Ricardo. Chegam ao túmulo, Ricardo pede para que Raquel observe o quanto a prima era bonita, compara a duas, para logo depois irem embora. 

  Raquel entra na capelinha que dá acesso ao túmulo, arrepia-se toda, treme de frio. É escuro o lugar, mas ela acende um fósforo,  alimentando ainda mais o ódio de Ricardo. Aceso o fósforo, lê a inscrição no túmulo da prima e faz umas contas matemáticas: Maria Emília  nascida em 1892 e falecida ao quinze anos e... Mas ela jamais poderia ser sua namorada... ela olha para trás, vendo Ricardo com as chaves do túmulo na mão e rindo. Um sinistro pressentimento passa por sua cabeça. Ricardo fecha as portas do túmulo. Ela grita enquanto ele chacoalha as chaves e vai embora. Ela grita e se desespera.

 Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém ouve. Raquel grita, enquanto Ricardo passa pelo portão, e fecha-o. Ninguém mais a ouve.

Imagem retirada do site Olhares
Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.


Aventuras em família


Uma aventura irá começar
Para uma família, onde cada um
Tem uma forma diferente de pensar.
Em um barco na floresta, todos irão morar.

Por três meses viveriam por lá,
Para a pesquisa, Léo finalizar.
Todos estavam achando aquilo legal,
Com exceção da patricinha Chantal.

Foram até a prainha para conhecer
Chegando lá, todos mergulharam.
Até Chantal teve que ceder.

As aventuras estavam apenas começando.
Mais para frente, a família teria muito que contar
Sobre a viagem que prometia a vida deles mudar.

Escrito por: Natalia Marchioni Quadrado. Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um soneto baseado em um trecho do livro "Ekoaboka".