Ricardo e Raquel eram dois namorados quando jovens. Mas ela trocou-o por um homem mais velho, porém mais rico. Ricardo nunca se conformou. Convidou-a então para um encontro, um último pôr-do-sol, num cemitério abandonado de um vilarejo.
Ela vai de táxi, anda vários metros a pé, pois o chão é um barro e o carro não chega até lá. Começam a conversar e Ricardo leva-a para dentro do cemitério, de braços dados, contando histórias antigas de ambos.
Após ele contar uma história para ele, ela o provoca, diz que agora tem um namorado rico, dá tudo o que ela quer, ele fica com muita raiva.
Vão visitar o túmulo da prima de Ricardo. Chegam ao túmulo, Ricardo pede para que Raquel observe o quanto a prima era bonita, compara a duas, para logo depois irem embora.
Raquel entra na capelinha que dá acesso ao túmulo, arrepia-se toda, treme de frio. É escuro o lugar, mas ela acende um fósforo, alimentando ainda mais o ódio de Ricardo. Aceso o fósforo, lê a inscrição no túmulo da prima e faz umas contas matemáticas: Maria Emília nascida em 1892 e falecida ao quinze anos e... Mas ela jamais poderia ser sua namorada... ela olha para trás, vendo Ricardo com as chaves do túmulo na mão e rindo. Um sinistro pressentimento passa por sua cabeça. Ricardo fecha as portas do túmulo. Ela grita enquanto ele chacoalha as chaves e vai embora. Ela grita e se desespera.
Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém ouve. Raquel grita, enquanto Ricardo passa pelo portão, e fecha-o. Ninguém mais a ouve.
Imagem retirada do site Olhares |
Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.
1 comentários:
Cara colega Natalia, gostei muito do seu blog. Ele é meigo, organizado e está completo. Como sempre, um exemplo. Espero que continue assim !
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