quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Um paraíso chamado Leitura


   Algumas pessoas não entendem como outras podem amar tanto "ler". Realmente, não é fácil entender, você tem que sentir. Ler é uma magia que poucos entendem. Não por ser algo difícil, mas por ser algo que poucos aproveitam. Como já dizia Voltarie: "Ler engrandece a alma."

  A leitura depende de quem lê, do que se lê... mas é fato que sempre irá despertar algo em sua alma, porque ler não é apenas um ato. Ler é uma vida. Cada livro tem uma história, e cada história, uma lágrima ou um sorriso.

  Embarque nesse paraíso que é a leitura. Mas tome cuidado, e digo isso por experiência própria: se você for, não vai mais querer voltar.

  Produzido por: Natalia Marchioni

Mensagem de paz!

Imagem retirada do Academus

"Acima de tudo, esteja em paz consigo mesmo. Busque sempre viver com tranquilidade na alma, para que assim, possa viver em paz com as pessoas que o cercam.

E quando você já estiver cheio somente de paz, sem nenhum rancor, abra o seu coração. Estenda sua mão para o próximo e o ajude a trilhar junto á ti nesse caminho!

Pense só que mundo maravilhoso nós teríamos se a escuridão de sentimentos ruins que vive dentro de cada um de nós, fosse tomada inteiramente pela luz branca da paz... Talvez, assim o mundo alcançaria a tão almejada perfeição."

Produzido por: Natalia Marchioni

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos propôs escrever uma mensagem de paz como parte do trabalho com o livro "Uma garrafa no mar de Gaza".

Biografia de Valérie Zenatti - Uma garrafa no mar de Gaza

Valérie Zenatti (Imagem retirada do site Culure Lyon)

  Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970, e, com a idade de treze nos se mudou para Israel, com a sua família. Quando fez 18 anos ela fez o serviço militar, que é exigido para homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França, lá trabalhou como vendedora, jornalista e professora de hebraico. Hoje, ele é uma autora, roteirista e tradutora.
  
  Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte são inspirados por suas experiências pessoas, se preocupam tanto com as experiências das crianças e culturas juvenis, e a vida cotidiana de jovens em meio aos conflitos culturais, políticos e religiosos entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é "Quando eu era um soldado", que descreve seu próprio tempo no serviço militar. Um autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o "É mim, mas não sou eu". Ela diz: "É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance. Não é um livro de memórias exatas".

   Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, "A garrafa no mar de Gaza", reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. Depois de um atentando suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer Naim. E os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.

Atividade proposta pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa, que nos solicitou fazer a síntese da biografia da autora do livro "Uma garrafa no mar de Gaza", Valérie Zenatti.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Drogas na Adolescência, fique ligado!

  Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as drogas devido ao ambiente em que estão inseridos, companhias erradas. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais que assim criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso lhes trará para a vida. Nesta fase da vida, eles afirmam a sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas e procuram nas drogas uma saída para estes problemas. 

  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "droga é toda a substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções". É compreendida também como o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e psicológicos a quem as consume. Seu uso constante pode levar à mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo compulsivo de usar a droga habitualmente, ao mesmo tempo que o consumidor passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua falta. A lei diferencia as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos) das ilícitas (cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, porém, esta diferença não existe. E sendo assim, vamo-nos apenas referir às drogas ilícitas pois são as mais perigosas, no entanto, o álcool e o tabaco são temas que também abordamos (ou abordaremos).

   Os problemas para a saúde dos adolescentes decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas (ilícitas) são inúmeros e de várias ordens. Podem-se listar desde os de ordem orgânica e funcional de sistemas do corpo até os de ajustamento social, provocados por modificações neuroquímicas que causam prejuízos no controle dos impulsos. Os principais problemas do universo dos adolescentes estão associados à queda do desempenho escolar, dificuldades em aprender, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais do jovem em questão. Estes vícios podem levar a problemas ainda mais graves que provocam a morte do consumidor seja através de acidentes rodoviários, overdose, etc. 

  Por isso, segue o lema “Resistir é Vencer” e não cedas às influências pois só assim podes fugir a estes problemas e às consequências que isto traz. Assim resiste, e tens uma vida saudável. 

O que leva uma pessoa a usar drogas?

 Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc. 


Saiba quais são os sintomas nos usuários das principais drogas:

Heroína - estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, “pupila em cabeça de alfinete”, sonolência. Maconha e haxixe - tagarelice, excitabilidade, risadas ou depressão e sonolência. Aumento do apetite (doces), olhos vermelhos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço. 

Cocaína - excitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes com suspeita de tudo e de todos, palidez acentuada e dilatação da pupila. Estimulantes e anfetaminas: inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, confusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação da pupila. Solvente, cola de sapateiro, lança-perfume, éter - aparência de ébrio, excitação, hilariedade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo, sonolência, inconsciência.

 LSD, “chá de cogumelo” - alucinações, delírios, confusão mental e dificuldade de raciocínio. Risos e choros, atitudes impulsivas e irracionais. Calafrios, tremores, sudorese, pupilas dilatadas, reações de pânico com sensação de deformação no corpo e objetos.

SEJA CARETA, NÃO USE DROGAS !

*imagem retirada do blog Leeh Pink

Atividade proposta pela professora Roseli Arruda, da disciplina de ciências. Foi solicitado que fizéssemos em grupo, um artigo de opinião sobre o tema do nosso trabalho, que no caso são "Drogas".

domingo, 20 de outubro de 2013

Crônica: Reflexões...

Museu Nacional Rainha Sofia; Madri; Espanha
  Todos nós, temos ao menos um dia na vida no qual mal acordamos e já estamos refletindo sobre tudo. Hoje, foi “esse” meu dia.

  Levantei-me como faço todos os dias, ás sete horas da manhã, mas ao invés de cumprir com as tarefas da minha rotina monótona, abri a janela e ali fiquei. O céu estava cinza, assim como os meus pensamentos que estão me deixando muito confusa ultimamente.

  Permaneci ali, parada, por um longo período, olhando para o nada. Talvez, seja olhando para o nada que eu consiga enxergar tudo o que há dentro de mim.

  Refletir é algo que me consome demais, e muitas vezes me desanima. Quando eu penso sobre o mundo atual, sobre como há corrupção, pobreza e desigualdade, sempre acabo chegando á mesma conclusão: todos esses atos são apenas o resultado das pessoas individualistas que nos cercam, que só querem saber do dinheiro. Mas essa reflexão só me deixa indignada. Não me cerca de dúvidas, apenas de decepção.

  O pior mesmo é refletir sobre o meu mundo. Ah, esse me deixa tão confusa! Eu percebo que já estou cansada dessa vida que todos julgam ser tão normal. Estou cansada desses tais amores que me fazem tão feliz e depois, tão triste. Estou cansada de querer o bem de todos e deixar o meu bem de lado. Estou cansada da hipocrisia que domina o nosso mundo, das pessoas que dizem te amar e espatifam esse amor por dinheiro. Estou cansada de ficar cansada. Estou cansada de pensar.  

  Não há como descrever todos os meus pensamentos em meras palavras, eles são os meus sentimentos... e convenhamos, por mais que escrevam sobre esses, é impossível transpassar tudo para o papel.

  Agora, chega. Já haviam sido tantos pensamentos, então eu fechei a janela e deixei-os no mar, para que fossem levados junto ás ondas, para bem longe de mim. 

Produzido por: Natalia Marchioni

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a produzir uma crônica a partir de uma das três imagens da página 87 do Movimento do Aprender (a imagem selecionada para a produção dessa crônica está logo acima do texto).

Literatura em vídeo - "Felicidade Clandestina"

  Como já deve ter dado para perceber, nós estudamos muito o gênero conto na etapa anterior e um pouquinho dessa também. A partir daí, nos foi proposto pela professora Ilvanita Barbosa da disciplina de Língua Portuguesa, a criação de um curta metragem baseado em algum conto trabalhado, o que seria em outras palavras, a Literatura em vídeo. 

  O grupo com o qual eu trabalhei (Letícia Cardoso Oliveira, Letícia Rodrigues e Rafaella Guimarães) selecionou o conto "Felicidade Clandestina" de Clarice Lispector. Nós optamos por trabalhar com este, pois é um conto que nós leva junto á história, nos faz sentir dentro dela. Pensamos que por ser um conto gostoso de se ler, também seria um conto gostoso de se assistir. Espero que gostem!


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler algum conto, e a partir deste, produzir uma curta metragem, ou em outras palavras,  fazer um literatura em vídeo.

sábado, 19 de outubro de 2013

Poesias - Parte III

Convite
José Paulo Paes

Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.

Só que
bola, papagaio,pião
de tanto brincar
se gastam.

As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.

Como a água do rio
que é água sempre nova.

Como cada dia
que é sempre um novo dia.

Vamos brincar de poesia?


Sobre José Paulo Paes:

  Nasceu em Taquaritinga, São Paulo. Estudou química industrial em Curitiba e iniciou-se na literatura nos círculos paranaenses em meados dos anos 40 que frequentavam o Café Belas Artes. Publicou seu primeiro livro de poema em 1947 – O aluno. Mas é em São Paulo, a partir de 1947, que amadurece em convivência com personalidades fulgurantes como Oswald de Andrade e outros modernistas, depois pela amizade com os concretistas sem nunca chegar a filiar-se a tais grupos.

  São muito conhecidos e admiradas suas traduções de poetas latinos e de poesia erótica.

  Toda sua vasta obra poética foi competentemente revisada e selecionada pelo crítico Davi Arrigucci Jr., com um alentado e revelador ensaio sobre a obra e a vida do autor,  ara a coleção Os Melhores Poemas, da editora Global pouco antes da morte do grande poeta.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar poesias na biblioteca escolar e postá-las no blog, para nos aprofundarmos no gênero trabalhado atualmente em sala.

Poesias - Parte II

Cânticos III
Cecília Meireles
Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.

Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.

Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu

Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.

Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.

Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.


Sobre Cecília Meireles:

  Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.

  Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela avó Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias.  

  Formou-se professora e com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro “Espectro”. No ano de 1922, Cecília casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve três filhas.  

  O marido suicidou-se em 1936, após vários anos de sofrimento por depressão. O novo casamento de Cecília aconteceu somente em 1940, quando conheceu o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira.

  Cecília faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar poesias na biblioteca escolar e postá-las no blog, para nos aprofundarmos no gênero trabalhado atualmente em sala.

Poesias - Parte I

  Atualmente, nós alunos da 8ª série, estamos trabalhando poesias. Fomos até a biblioteca escolar e selecionamos três poesias de diferentes autores para compartilhar com vocês. Irei postá-las junto á um pouco sobre seus autores nessa e nas duas próximas postagens. Espero que gostem!

Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.


Sobre Vinicius de Moraes:

  Vinicius de Morais nasceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de outubro de 1913. Filho de funcionário público e poeta Clodoaldo Pereira da Silva e da pianista Lídia Cruz. Desde cedo, já mostrava interesse por poesia.

  Em 1929, iniciou o curso de Direito da Faculdade Nacional do Rio de Janeiro. Em 1933, ano de sua formatura, publica "O Caminho Para a Distância". Não exerceu a advocacia. Trabalhou como censor cinematográfico, até 1938, quando recebeu uma bolsa de estudos e foi para Londres. Estudou inglês e literatura na Universidade de Oxford. Trabalhou na BBC londrina até 1939.

  Vinicius casou-se nove vezes e teve cinco filhos. Suas esposas foram, Beatriz Azevedo, Regina Pederneira, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nellita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues e a última Gilda Matoso.

  Muitas de suas poesias tornaram-se músicas, entre elas se destacam: "Garota de Ipanema", "Gente Humilde", "Aquarela", "A Casa", "Arrastão", "A Rosa de Hiroshima", "Berimbau", "A Tonga da Mironga do Kaburetê", "Canto de Ossanha", "Insensatez", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Chega de Saudade".

  Marcus Vinícius de Mello Moraes morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980, devido a problemas decorrentes de isquemia cerebral.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar poesias na biblioteca escolar e postá-las no blog, para nos aprofundarmos no gênero trabalhado atualmente em sala.

Resumo do livro "Uma garrafa no mar de Gaza"

  O livro “Uma garrafa no mar de Gaza” de Valérie Zenatti retrata a história da menina Tal Levine, uma garota israelense de 17 anos.

  Tal nasceu em meio às manifestações pela paz e em apoio ao povo palestino. Seus pais são defensores da boa convivência entre os dois povos. A história do livro tem início em setembro de 2003, na cidade de Jerusalém.

  Em uma noite como outra qualquer, a garota está se preparando para dormir, quando de repente sua casa estremece. Era o estrondo de uma explosão nas redondezas de sua casa, especificamente no café Hillei. No dia seguinte, Tal descobriu que entre as vítimas desse atentado, havia uma garota que se casaria em breve, mas que faleceu ali.

  Este fato mexeu muito com Tal, pois ela não se conforma com tamanha violência que tira vida de pessoas inocentes. Ela não quer ser como os outros israelenses, com ódio no coração, sempre teve esperanças que esse conflito logo acabasse e que os povos não se odiassem. Isso acabou dando á Tal uma ideia um tanto quanto arriscada: escrever uma carta (onde expressa o que pensa sobre o que sobre o conflito entre os dois povos) para um palestino qualquer, depositá-la dentro de uma garrafa e pedir ao seu irmão, Eytan, soldado a serviço de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza, para que a lance ao mar.

  Tal queria mesmo que uma garota palestina com os mesmos ideais que os seus encontrasse a garrafa, podendo assim criar um “vínculo de paz” entre as duas comunidades dialogando com sua correspondente palestina. Mas o destino tinha outros planos...

  A garrafa é encontrada por um jovem palestino de 20 anos, Naim, que se identificou primeiramente como Gazaman. O diálogo entre ambos é complicado, pois diferente de Tal ele já não acredita mais na paz. Naim reage de uma forma negativa ao responder, zomba de Tal, mas ela não desiste, pois vê que por trás de toda aquela ignorância, há esperanças dentro do coração daquele garoto.

  As mensagens trocadas através de e-mails entre os dois retratam a realidade de Israel e da Palestina de uma forma diferente, que nos faz sentir dentro da história, no meio daquela realidade de medo e aflição.

  Uma das cenas mais emocionantes é a descrição do assassinato de Yitzhak Rabin, em 4 de novembro de 1995. Nunca a paz esteve tão perto, mas os opositores da independência da Palestina estavam determinados a impedir isso de qualquer forma e assim fizeram.

  A história é primeiramente, narrada por Tal e depois sob o olhar de Naim. O livro nos leva para viver a história, é como se o leitor fosse um dos lados dessa história. É a combinação perfeita de história com romance.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a fazer um resumo sobre o livro "Uma garrafa no mar de Gaza" que estamos trabalhando em diversas disciplinas. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Síntese de crônicas (continuação da postagem "Cronistas brasileiros")

Crônica de Fernando Sabino - "O melhor amigo"


  A crônica "O melhor amigo" de Fernando Sabino, é uma crônica humorística na qual é retratado um dialogo entre mãe e filho. 

 O diálogo se inicia quando o filho chega em casa e vai direto para o quarto, mas a mãe percebe que ele carrega algo consigo e o questiona. Depois de muita insistência, o menino diz á mãe que pegou um cachorrinho na rua e logo pediu para abriga-lo em casa.


  A mãe negou o pedido do filho, dizendo que já tinha muita dor de cabeça e que ele tinha 10 minutos para se desfazer de seu amigo. O menino choramingou, mas de nada adiantou, então após o tempo dado por sua mãe, ele saiu para "se livrar" do seu melhor amigo.


  Voltou para casa com 30 dinheiros, sussurrando que poderia ter vendido por 50 até se quisesse. Ao meu ver, crônica tem como objetivo mostrar de forma humorística, como as amizades são vendidas por quase nada nos dias atuais.


Crônica de Rubem Braga - "Um sonho de simplicidade"


  Na crônica "Um sonho de simplicidade" de Rubem Braga, ele faz uma certa comparação entre dois tipo de vida: a simples e a que possui mais riqueza.


  Ele fala sobre as diferentes necessidades dos dois estilos de vida que já viveu, e acaba chegando á conclusão de que era mais feliz quando pescava e tomava cachaça para esquentar ao invés de tomar o seu atual uísque. Que sente falta da simplicidade, das necessidades e de apenas poder supri-las, sem tantos exageros
.

Crônica de Luís Fernando Veríssimo - "Se eu fosse Deus"

  Na crônica "Se eu fosse Deus" de Luís Fernando Veríssimo, ele expressa sua vontade de ter todos os poderes de Deus, de ser Deus. Não para "melhorar" o mundo, mas sim para conquistar mulheres.


  Ele diz que se fosse Deus, poderia impressioná-las com surpresas naturais (luar perfeito), dar-lhes várias coisas, satisfazer todos os seus desejos e se nada disso adiantasse então, poderia modificar sua aparência "Sem barba. Outro nariz. Mais alto..."


  Ao meu ver, a intenção de Veríssimo com essa crônica é dizer que, hoje, a maioria das mulheres muitas vezes se impressionam com a beleza exterior dos homens e não com o que eles fazem para impressioná-las.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar sobre os principais cronistas brasileiros e uma de suas crônicas  para nos aprofundarmos em crônicas, gênero estudado em sala de aula.

Cronistas Brasileiros

Fernando Sabino:

  Nasceu em 12 de outubro de 1923, na capital mineira, Belo Horizonte. Aprendeu  a ler em casa, na adolescência trabalhou como locutor de rádio e já escrevi para revistas da cidade.


  Em 1940, Fernando Sabino  ingressou na Faculdade  de Direito, mesma fase em que inicia no “Folha de Minas” como redator. Em 1941, publica no Rio de Janeiro, o livro de contos “Os Grilos não Cantam mais, seu primeiro lançamento literário.

  Entre as suas obras mais recentes estão uma biografia da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, de 1991; e o romance “Os Movimentos Simulados”, de 2004. Faleceu no dia 11 de outubro de 2004, em sua casa no bairro de Ipanema, após ter lutado contra um câncer de fígado.

Rubem Braga:

  Nasceu em 12 de janeiro de 1913, na cidade de Cachoeira de Itapemirim, filho de Raquel Coelho Braga e Francisco Carvalho Braga, dono do Jornal “Correio do Sul”. Começou no jornalismo escrevendo crônicas para o jornal “Diário da Tarde”, e trabalhou como repórter no “Diários Associados”.

  Em 1961, tornou-se embaixador do Brasil no Marrocos, nesta época já havia publicado “Ai de ti Copacabana”. Em 1968, com Fernando Sabino  e Otto Lara Resende fundou a editora Sabiá. Rubem Braga ficou marcado por escrever crônicas de estilo poético, misturando lirismo e acontecimentos do dia-a-dia.

  Nos anos 80, colaborou no caderno cultural Folhetim, da Folha de S. Paulo. Rubem Braga morreu no Rio de Janeiro, em 19 de dezembro de 1990, com mais de 62 anos de jornalismo.

Luís Fernando Verissímo:

  Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre26 de setembro de 1936) é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros, Verissimo é também cartunista tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. 

  Já foi publicitário e copy desk de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Verissimo.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar sobre os principais cronistas brasileiros, entre outros,  para nos aprofundarmos em crônicas, gênero estudado em sala de aula.

domingo, 6 de outubro de 2013

Pesquisa: Palestinos x Israelenses

  As pesquisas no link abaixo foram uma solicitação da professora Sueli Gama para que pudêssemos ter um conhecimento maior sobre o assunto tratado no livro "Uma garrafa no mar de Gaza", com o qual estamos trabalhando atualmente.

http://prezi.com/nto5la8lw7ix/?utm_campaign=share&utm_medium=copy

Atividade proposta pela professora Sueli Gama, de História, que nos orientou a fazer tais pesquisas para ganharmos um conhecimento maior sobre o assunto tratado no livro "Uma garrafa no mar de Gaza". 

Trabalho com o livro "Todos contra Dante" - Bullying

  Após a leitura do livro "Todos contra Dante" de Luís Dill, nos foi dada a proposta de criar uma campanha em trio sobre o tema abordado no livro, bullying. Nesse post, irei mostrar para vocês o resultado final do meu trabalho junto ás minhas colegas Letícia Cardoso e Rafaella Guimarães... espero que gostem!

Charge:


  Uma das propostas passadas, foi a criação de uma charge sobre o assunto. A nossa charge aborda com um tom humorístico, a falta de informação de algumas pessoas em relação ao bullying, mesmo esse sendo algo tão abordado em discussões nos dias atuais.

Tirinha:


  Criamos uma tirinha, também humorística sobre bullying. Nela, um "valentão" cassoa de seu colega por seu tamanho e as cores do seu cabelo. O último quadrinho dá enfase á intimidação que é causada por praticantes do bullying. 


Campanha Publicitária: 


  O vídeo acima é a nossa campanha publicitária. Nela, é explicado um pouco sobre o assunto bullying, e ao final, trás uma mensagem reflexiva sobre o assunto para que as pessoas se conscientizem do mal que certas atitudes podem causar á algumas pessoas.


Panfleto:



  Por último, criamos como material de divulgação, um panfleto informativo que aborda com mais profundidade algumas coisas ditas na campanha publicitária. Nele, você encontrará as seguintes informações: "O que é bullying?", "O que é cyberbullying?", "O bullying na escola", "O que leva o autor á pratica do bullying?", "Quais são as consequências para o alvo do bullying?" e uma frase para reflexão.

  Espero que vocês gostem do material e que ele os auxiliem para novos conhecimentos sobre o bullying!

Atividade proposta pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa e Sueli Gama de história, que nos proporcionou a realização desse trabalho para um conhecimento mais profundo sobre o assunto "bullying".


quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Galinha - Clarice Lispector

  A cozinheira berrou quando viu a galinha na mureta do terraço, preparada para pular. Num voo, ela alcançou o terraço do vizinho.

  A família foi avisada com urgência que seu almoço estava no telhado. O chefe da família logo vestiu um calção de banho e pulou no telhado do vizinho, onde encontrou a ave. A perseguição logo começou, de telhado em telhado, percorrendo quase um quarteirão.


  Um grito de vitória e alívio foi dado, anunciando o fim da vida da galinha. Levaram-na para a cozinha e colocaram-a no chão com uma certa violência. Após a euforia, ela botou um ovo. 


  A família, sensibilizada, resolvendo preservar a vida da pobre ave, e deixaram que ela morasse em sua casa. A galinha torna-se a rainha da família, mesmo assim, continua a planejar sua grande fuga.


  Mas certo dia, depois de um tempo, mataram-a e comeram-a.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.

Venha ver o pôr-do-sol - Lygia Fagundes Telles


  Ricardo e Raquel eram dois namorados quando jovens. Mas ela trocou-o por um homem mais velho, porém mais rico. Ricardo nunca se conformou. Convidou-a então para um encontro, um último pôr-do-sol, num cemitério abandonado de um vilarejo. 

  Ela vai de táxi, anda vários metros a pé, pois o chão é um barro e o carro não chega até lá. Começam a conversar e Ricardo leva-a para dentro do cemitério, de braços dados, contando histórias antigas de ambos. 

  Após ele contar uma história para ele, ela o provoca, diz que agora tem um namorado rico, dá tudo o que ela quer, ele fica com muita raiva.

 Vão visitar o túmulo da prima de Ricardo. Chegam ao túmulo, Ricardo pede para que Raquel observe o quanto a prima era bonita, compara a duas, para logo depois irem embora. 

  Raquel entra na capelinha que dá acesso ao túmulo, arrepia-se toda, treme de frio. É escuro o lugar, mas ela acende um fósforo,  alimentando ainda mais o ódio de Ricardo. Aceso o fósforo, lê a inscrição no túmulo da prima e faz umas contas matemáticas: Maria Emília  nascida em 1892 e falecida ao quinze anos e... Mas ela jamais poderia ser sua namorada... ela olha para trás, vendo Ricardo com as chaves do túmulo na mão e rindo. Um sinistro pressentimento passa por sua cabeça. Ricardo fecha as portas do túmulo. Ela grita enquanto ele chacoalha as chaves e vai embora. Ela grita e se desespera.

 Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém ouve. Raquel grita, enquanto Ricardo passa pelo portão, e fecha-o. Ninguém mais a ouve.

Imagem retirada do site Olhares
Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.


Aventuras em família


Uma aventura irá começar
Para uma família, onde cada um
Tem uma forma diferente de pensar.
Em um barco na floresta, todos irão morar.

Por três meses viveriam por lá,
Para a pesquisa, Léo finalizar.
Todos estavam achando aquilo legal,
Com exceção da patricinha Chantal.

Foram até a prainha para conhecer
Chegando lá, todos mergulharam.
Até Chantal teve que ceder.

As aventuras estavam apenas começando.
Mais para frente, a família teria muito que contar
Sobre a viagem que prometia a vida deles mudar.

Escrito por: Natalia Marchioni Quadrado. Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um soneto baseado em um trecho do livro "Ekoaboka".

sábado, 20 de abril de 2013

Documentário: Momento Ambiental - Desmatamento

  Com continuação á busca de fatores cotidianos relacionados ao livro "Ekoaboka", tivemos que encontrar algum filme que tivesse relação com algum capítulo do livro. Para essa tarefa, escolhemos novamente o capítulo três.

  A relação entre o vídeo e o livro também seria a questão do desmatamento. No livro é abordado esse tema no momento em que Alex vai caçar com os índios Abakêbyra e acaba encontrando uma madereira ilegal desmatando a floresta Amazônia.

 Assista o trecho do documentário passado em sala:


  

Soneto: Bem-me-quer, mal-me-quer



Bem-me-quer
Ele tira a pétala da flor.
Mal-me-quer
Arrepio-me e sinto calor.

Bem-me-quer
Arregalei os olhos, acuada.
Mal-me-quer
Porque ele não pegou uma flor mais despetalada?

Bem-me-quer
É agora, tem que ser agora!
Mal-me-quer.

Bem-te-quero!
E o beijo tão esperado,
Dei em meu amado.

  Nessa  tarefa, tivemos que reescrever algum trecho do livro em forma de soneto. Meu grupo escolheu novamente o capítulo três, porém se refere á parte em que Chantal vai atrás de Catu, e como uma forma de se desculpar, faz a brincadeira do "Bem-me-quer, mal-me-quer" com seu amado.

Notícia: Alertas de degradação na Amazônia aumentam 26%

  De agosto de 2012 a fevereiro deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) registrou um aumento de 26,8% no número de alertas de degradação ambiental na floresta amazônica, em razão de incêndios, retirada seletiva de árvores ou de corte raso.
A medição foi feita com base no sistema Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que funciona com base em imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os Estados do Mato Grosso e Pará lideraram o ranking, concentrando cerca de 70% desses alertas.
  Os dados foram divulgados em entrevista ontem pelo presidente do IBAMA, Volney Zanardi. Ele disse que o sistema permitiu a apreensão recorde de madeira na região, por meio da Operação Onda Verde, e subsidiou mudanças radicais na fiscalização, que agora é feita de forma mais ágil nos 365 dias do ano, inclusive na estação das chuvas, pegando os desmatadores de surpresa.
  Desmate. Só no Pará foram apreendidos 22 mil metros cúbicos de madeira em fevereiro, 50% mais do que no ano passado. Desse total, 16 mil metros cúbicos foram apreendidos nas regiões de Anapu e Aruará, no sudoeste do Pará.
Apesar do crescimento dos alertas em relação ao ano anterior, o IBAMA acredita que não houve aumento de desmatamento.
  "Esperamos que tenha havido estagnação, ou mesmo redução na taxa de desmatamento, que será conhecida em julho", disse o diretor de Proteção Ambiental do órgão, Luciano Meneses Evaristo. Essa taxa é calculada com base no sistema Prodes, divulgado pelo INPE anualmente. Com imagens de alta resolução, ele mede o corte raso e mostra o quanto da floresta foi de fato destruída pelos devastadores.
  Já o Deter, segundo Evaristo, traz um componente de degradação florestal que pode se transformar ou não em desmatamento. "Só depois que o INPE fizer o monitoramento da imagem de alta resolução, vai ficar claro se aquela degradação foi para o desmatamento, com corte raso, ou se foi causada, por exemplo, por queimadas ou incêndios, que ocorrem de forma cíclica no Brasil, mas que após as chuvas a vegetação volta a se recompor", explicou. 

Essa notícia escrita por Annildo Mendes, Brasília  e publicada no O Estado De S.Paulo também faz parte do trabalho com o livro "Ekoaboka". Assim como a música e o documentário, tem relação com o capítulo três do livro e o desmatamento.