sábado, 20 de abril de 2013

Documentário: Momento Ambiental - Desmatamento

  Com continuação á busca de fatores cotidianos relacionados ao livro "Ekoaboka", tivemos que encontrar algum filme que tivesse relação com algum capítulo do livro. Para essa tarefa, escolhemos novamente o capítulo três.

  A relação entre o vídeo e o livro também seria a questão do desmatamento. No livro é abordado esse tema no momento em que Alex vai caçar com os índios Abakêbyra e acaba encontrando uma madereira ilegal desmatando a floresta Amazônia.

 Assista o trecho do documentário passado em sala:


  

Soneto: Bem-me-quer, mal-me-quer



Bem-me-quer
Ele tira a pétala da flor.
Mal-me-quer
Arrepio-me e sinto calor.

Bem-me-quer
Arregalei os olhos, acuada.
Mal-me-quer
Porque ele não pegou uma flor mais despetalada?

Bem-me-quer
É agora, tem que ser agora!
Mal-me-quer.

Bem-te-quero!
E o beijo tão esperado,
Dei em meu amado.

  Nessa  tarefa, tivemos que reescrever algum trecho do livro em forma de soneto. Meu grupo escolheu novamente o capítulo três, porém se refere á parte em que Chantal vai atrás de Catu, e como uma forma de se desculpar, faz a brincadeira do "Bem-me-quer, mal-me-quer" com seu amado.

Notícia: Alertas de degradação na Amazônia aumentam 26%

  De agosto de 2012 a fevereiro deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) registrou um aumento de 26,8% no número de alertas de degradação ambiental na floresta amazônica, em razão de incêndios, retirada seletiva de árvores ou de corte raso.
A medição foi feita com base no sistema Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que funciona com base em imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os Estados do Mato Grosso e Pará lideraram o ranking, concentrando cerca de 70% desses alertas.
  Os dados foram divulgados em entrevista ontem pelo presidente do IBAMA, Volney Zanardi. Ele disse que o sistema permitiu a apreensão recorde de madeira na região, por meio da Operação Onda Verde, e subsidiou mudanças radicais na fiscalização, que agora é feita de forma mais ágil nos 365 dias do ano, inclusive na estação das chuvas, pegando os desmatadores de surpresa.
  Desmate. Só no Pará foram apreendidos 22 mil metros cúbicos de madeira em fevereiro, 50% mais do que no ano passado. Desse total, 16 mil metros cúbicos foram apreendidos nas regiões de Anapu e Aruará, no sudoeste do Pará.
Apesar do crescimento dos alertas em relação ao ano anterior, o IBAMA acredita que não houve aumento de desmatamento.
  "Esperamos que tenha havido estagnação, ou mesmo redução na taxa de desmatamento, que será conhecida em julho", disse o diretor de Proteção Ambiental do órgão, Luciano Meneses Evaristo. Essa taxa é calculada com base no sistema Prodes, divulgado pelo INPE anualmente. Com imagens de alta resolução, ele mede o corte raso e mostra o quanto da floresta foi de fato destruída pelos devastadores.
  Já o Deter, segundo Evaristo, traz um componente de degradação florestal que pode se transformar ou não em desmatamento. "Só depois que o INPE fizer o monitoramento da imagem de alta resolução, vai ficar claro se aquela degradação foi para o desmatamento, com corte raso, ou se foi causada, por exemplo, por queimadas ou incêndios, que ocorrem de forma cíclica no Brasil, mas que após as chuvas a vegetação volta a se recompor", explicou. 

Essa notícia escrita por Annildo Mendes, Brasília  e publicada no O Estado De S.Paulo também faz parte do trabalho com o livro "Ekoaboka". Assim como a música e o documentário, tem relação com o capítulo três do livro e o desmatamento.

Música Amazônia - Roberto Carlos

  Uma das propostas do trabalho com o livro "Ekoaboka", foi encontrar uma música relacionada á algum capítulo do livro. Meu grupo selecionou a música "Amazônia" do Roberto Carlos e a relacionou com o capitulo três do livro.
  
  A relação apresentada entre a música “Amazônia” de Roberto Carlos  com o terceiro capítulo “Encontros”, são que ambas falam do desmatamento na floresta Amazônica.

  Há um momento em que Alex sai pela mata com alguns índios Abakêbyra para caçar. Após aproximadamente duas horas andando, alcançaram um antigo povoado ribeirinho, abandonado pelos moradores. Alex avista uns desconhecidos que saem de uma casa em ruínas, sobem numa espécie de trator e vão embora. Na lateral do veículo era possível ler a sigla ATC ( Asian Timber Corporation ). Uma madeireira asiática estava interessada no território dos abakêbyra. O Cacique Apoena há muito brigava com o governo, a fim de impedir que algum corrupto venda aquelas terras ricas em fauna e flora. Alex já havia visto uma reportagem na TV sobre os cupins asiáticos. Empresas que vinham e desmatavam áreas imensas da floresta para exportar madeira de volta para o seu continente. Eles não respeitavam a lei que exige o plantio de uma árvore a cada derrubada

 Veja a música:


Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos  
A visão cruel e deserta  
De um futuro de poucos anos  
Sangue verde derramado  
O solo manchado  
Feridas na Selva  
A lei do machado 
Avalanches de desatinos  
Numa ambição desmedida 
Absurdos contra os destinos 
De tantas fontes de vida 
Quanta falta de juízo  
Tolices fatais  
Quem desmata, mata  
Não sabe o que faz 
Como dormir e sonhar  
Quando a fumaça no ar 
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver 

Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo
Todos os gigantes tombados 
Deram suas folhas ao vento 
Folhas são bilhetes deixados 
Aos homens do nosso tempo 
Quantos anjos queridos  
Guerreiros de fato  
De morte feridos  
Caídos no mato  
Como dormir e sonhar  
Quando a fumaça no ar 
Arde nos olhos de quem pode ver 
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver  

Amazônia, insônia do mundo...

  Letra retirada do site Vagalume


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Os índios e sua cultura


  Antes de assistir o vídeo, considerava que os índios eram pessoas fechadas somente para sua própria cultura, como nos é ensinado desde a infância. Porém após assistir o vídeo, percebi que a minha concepção sobre eles estava totalmente errada. Como muitos brasileiros, eu não sabia tanta coisa sobre índios.

  Os índios ainda existem em vários lugares do Brasil, a maioria absoluta ainda vive em ocas sim, porém eles também estudam como nós e trabalha também.

  Em 1500 viviam da pesca, caça e agricultura. Com o tempo e com a evolução humana, eles começaram a ter uma vida "normal".

  O intuito principal do vídeo é nos mostrar que existem muitos índios, e que eles vivem em ocas, pescando e caçando, mas também vivem entre nós. 


Atividade proposta pela professora Ilvanita Barbosa de Língua Portuguesa e professora Sueli Gama de História, que passou o vídeo em sala de aula e solicitou uma síntese sobre o mesmo.



 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Resumo do livro "Ekoaboka"

Capa do livro "Ekoaboka" - retirada do Blog Resumo do Cenário

  Tudo começou em 1972, quando certo estudante de biologia chamado Léo, ainda em sua juventude, participou do Projeto Rondon na Amazônia. Após conviver com índios, sua escassez de remédios e a temível malária, prometeu a si mesmo que ainda conseguiria a vacina para a cura da doença.

  Muitos anos depois, durante as férias de verão, a família de Léo, junto de Babu, passou uma temporada na Amazônia, vivendo em um barco-casa no meio da floresta. O motivo da viagem foi à prometida busca de Léo e Babu pela cura da malária.

  A esposa de Léo, Marina e seus dois filhos, Alex e Txai, estavam felizes com a experiência. Porém sua enteada, Chantal não estava nem um pouco contente com a viagem.

  Durante esses três meses, viveram dias intensos, onde puderam conhecer índios da tribo Abakêbyra e sua cultura.

  Dos novos integrantes da aventura, Alex foi quem mais se interessou, saindo para descobrir mais do novo local, agora sozinho. É nesse passeio que descobre um ritual indígena ocorrendo em uma clareira na floresta. Alex fica impressionado com tantos cantos, danças, cores e pinturas, e volta para o barco meio fora de si. Após tamanha curiosidade de Alex, Babu e João, um conhecedor dos índios da região vai com o garoto até a aldeia dos Abakêbyra, povo do qual ele viu o ritual no dia anterior.

  Na nova visita a aldeia, depois de alguns dias, Alex é apresentado á Catu, um índio de sua idade e muito legal. Eles se tornam grandes amigos.

  Durante uma das caminhadas de Alex com seu novo amigo pela floresta, encontraram Chantal na prainha. Foram até lá para pescar, enquanto isso Chantal ficou os observando da areia. Ela se apaixonou a primeira vista pelo exótico índio. Alto, de cabelos lisos e negros e com aparência forte.

  Aconteceram algumas coisas nesse dia entre Chantal e Catu, pois Catu tacou pedrinhas em Chantal para chamar sua atenção, mas a menina entendeu errado e tomou providências desagradáveis. 

  Passado algum tempo, Chantal descobriu o verdadeiro significado das pedrinhas, então foi á procura de Catu para se desculpar. Como a paixão que ele sentia por ela era recíproca, Chantal fez a brincadeira do bem-me-quer mal-me-quer com Catu, mas com medo de cair no mal-me-quer, ela o beijou ante mesmo da brincadeira acabar. A partir daí, Chantal começou a se interessar pela temporada que viveria na Amazônia.
  
  Chantal e Catu foram se conhecendo cada vez mais, e quase todos os dias Chantal ia andar pelas matas para encontrá-lo. Eles estavam realmente vivendo um amor muito intenso, tiveram muitos momentos marcantes juntos. Seu irmão Alex, já estava meio desconfiado do que estava acontecendo, mas resolveu não se manifestar.

  Babu e Léo iriam passar alguns dias fazendo pesquisas, então não ficariam no barco naquele período. Marina estava sozinha no barco e decidiu aproveitar o dia. Foi até a prainha para se refrescar na água, mas logo que entrou na água desmaiou, graças à carga elétrica que um Poraquê havia deixado por lá. Por sorte, Catu e Chantal estavam passando pela praia naquele momento, e logo que viram, levaram-na até a aldeia.

  Chegando lá, pajé cuidou de Marina e disse que não havia sido um choque grande, mas que ela teria que ficar ali na tribo para cuidados por alguns dias.
  
  Alex, Txai e Chantal ficaram entusiasmados por passarem aqueles dias na aldeia, então Alex foi até o barco pegar algumas roupas e deixar um bilhete para Léo caso eles voltassem antes da expedição.

  Taciatã, mãe de Catu, graças ao seu dom dado por Tupã, sonhou com Tupã entregando-lhe uma flor para ser entregue para o homem branco, justificando que essa ajudaria tanto eles como seu povo. Taciatã, pela primeira vez não acatou ás ordens de Tupã, pois jamais ajudaria aquelas pessoas, e Tupã, não satisfeito trouxe conseqüências para toda a tribo deixando o melhor de seus caçadores doente. As últimas palavras de Bakunauê foram “Tupã te perdoa” para Taciatã. Por não ter atendido á seu pedido, Tupã envia uma mensagem ao cacique Apoena, que questiona a atitude de Taciatã e a convida para ir com ele até o Vitoria Régia entregar a planta como deveria.

  Aquela planta foi decisiva para a busca da cura da malária, era ela que faltava! Léo e Babu ficaram muito animados com a visita, e com aquele presente tão grande.

  Alguns dias antes de partir, Alex estava confuso. Então, certo dia resolveu conversar com seu pai e dizer que não faria mais faculdade de informática, e sim antropologia. Também disse que pretendia passar mais alguns meses vivendo ali com índios até o meio do ano. Léo ficou muito orgulhoso do filho e super feliz por saber que ele havia tomado aquelas decisões por vontade própria.

  Chegou à hora de partir, e foi um momento de certa forma triste, pois voltariam em menor quantidade e Chantal estava se separando de seu amor. Aquela viagem havia mudado a vida de todos dali. Chantal se apaixonou verdadeiramente pela primeira vez, Marina faria o seu primeiro trabalho de fotografias independentes com fotos das mulheres artesãs, Alex mudou totalmente seu futuro e Txai pode conhecer uma nova cultura desde novo.

  Ekoaboka, cujo significado é “mudança” define exatamente o que foi aquela primeira etapa da aventura para toda a família. 

Resumo do livro "Ekoaboka" trabalhado em sala de aula. Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita.

sábado, 6 de abril de 2013

Soneto: Língua de Índio

Imagem retirada do site Nachaca

Pela internet eu conheci
Um garoto que falava tupi.
Curumim Poranga era seu nome virtual
Foi aí que percebi que ele não era "normal".

Sua mãe era índia e o chamava assim
Agora entendi, o porquê de Curumim.
Decidimos então que Poranga escreveria
Na língua de índio e me ensinaria.

Paçoca, mandioca, pipoca e Ibirapuera.
Tietê, Ipiranga, maracujá e quirera.
Oras, e isso é língua de índio?

Reforcei que gostaria de saber
A língua dos índios, e assim aprender. 
"Homem da cidade fala indígena, mesmo sem perceber!"

Escrito por: Natalia Marchioni Quadrado. Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um soneto baseado em um trecho do livro "Curumim Poranga" de Neli Guiguier.


Acidente Planejado

  Lúcio era um homem cobiçado por muitas mulheres. Alto, loiro e dos olhos verdes. O que poucos sabiam era que também havia um homem confuso com os próprios sentimentos, muitas vezes indeciso e impaciente.

  Sempre foi um empresário bem sucedido. Lúcio tentava provar como tinha conquistado tudo aquilo sozinho e o quão ele era esforçado. Ao fim, sempre completava sua frase dizendo que aquilo tudo interessava somente á ele e a mais ninguém. Oras, por que falas então?

  Sua maior fraqueza, era de longe seu coração apaixonado. Já fizera as maiores loucuras por Marina, mas ela não se importava. Mesma a amando, Lúcio prometeu esquecê-la. As pessoas acreditavam que um dia, isso realmente aconteceria, mas ele sabia que era mentira.

  Ele não sabia o porquê de ser ela e nem queria saber. O mais importante ele tinha e disso, só ele e Marina sabiam verdadeiramente. 

  Apesar da resistência da amada, ele sabia que mesmo não querendo, ela sabia da intensidade dos sentimentos de Lúcio e os via da mesma forma que ele, como amor verdadeiro.

  Já era rotina as declarações do homem. Todos os dias, em frente ao prédio de Marina, declamava as mais lindas palavras.

  Marina já estava cansada de guardar seus sentimentos para alguém que não a merecia. Foi atrás de Lúcio, e contou todos os seus medos para ele. Então, nesse momento, Lúcio teve certeza de seus sentimentos por ela. 

  Eles ficaram juntos e Lúcio não se preocupava se no começo o amor que sentia por Marina, não fosse recíproco. Ele via o amor nascendo ali e era só o que importava naquele momento.

  Marina via o mesmo. Um amor que ainda iria evoluir, o amor que os manteve unidos por muito tempo...

Imagem retirada do Fotolog - Alguns Detalhes

 Escrito por: Natalia Marchioni Quadrado. Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos uma história baseada na música "Quase sem querer" - Legião Urbana.