segunda-feira, 8 de abril de 2013

Resumo do livro "Ekoaboka"

Capa do livro "Ekoaboka" - retirada do Blog Resumo do Cenário

  Tudo começou em 1972, quando certo estudante de biologia chamado Léo, ainda em sua juventude, participou do Projeto Rondon na Amazônia. Após conviver com índios, sua escassez de remédios e a temível malária, prometeu a si mesmo que ainda conseguiria a vacina para a cura da doença.

  Muitos anos depois, durante as férias de verão, a família de Léo, junto de Babu, passou uma temporada na Amazônia, vivendo em um barco-casa no meio da floresta. O motivo da viagem foi à prometida busca de Léo e Babu pela cura da malária.

  A esposa de Léo, Marina e seus dois filhos, Alex e Txai, estavam felizes com a experiência. Porém sua enteada, Chantal não estava nem um pouco contente com a viagem.

  Durante esses três meses, viveram dias intensos, onde puderam conhecer índios da tribo Abakêbyra e sua cultura.

  Dos novos integrantes da aventura, Alex foi quem mais se interessou, saindo para descobrir mais do novo local, agora sozinho. É nesse passeio que descobre um ritual indígena ocorrendo em uma clareira na floresta. Alex fica impressionado com tantos cantos, danças, cores e pinturas, e volta para o barco meio fora de si. Após tamanha curiosidade de Alex, Babu e João, um conhecedor dos índios da região vai com o garoto até a aldeia dos Abakêbyra, povo do qual ele viu o ritual no dia anterior.

  Na nova visita a aldeia, depois de alguns dias, Alex é apresentado á Catu, um índio de sua idade e muito legal. Eles se tornam grandes amigos.

  Durante uma das caminhadas de Alex com seu novo amigo pela floresta, encontraram Chantal na prainha. Foram até lá para pescar, enquanto isso Chantal ficou os observando da areia. Ela se apaixonou a primeira vista pelo exótico índio. Alto, de cabelos lisos e negros e com aparência forte.

  Aconteceram algumas coisas nesse dia entre Chantal e Catu, pois Catu tacou pedrinhas em Chantal para chamar sua atenção, mas a menina entendeu errado e tomou providências desagradáveis. 

  Passado algum tempo, Chantal descobriu o verdadeiro significado das pedrinhas, então foi á procura de Catu para se desculpar. Como a paixão que ele sentia por ela era recíproca, Chantal fez a brincadeira do bem-me-quer mal-me-quer com Catu, mas com medo de cair no mal-me-quer, ela o beijou ante mesmo da brincadeira acabar. A partir daí, Chantal começou a se interessar pela temporada que viveria na Amazônia.
  
  Chantal e Catu foram se conhecendo cada vez mais, e quase todos os dias Chantal ia andar pelas matas para encontrá-lo. Eles estavam realmente vivendo um amor muito intenso, tiveram muitos momentos marcantes juntos. Seu irmão Alex, já estava meio desconfiado do que estava acontecendo, mas resolveu não se manifestar.

  Babu e Léo iriam passar alguns dias fazendo pesquisas, então não ficariam no barco naquele período. Marina estava sozinha no barco e decidiu aproveitar o dia. Foi até a prainha para se refrescar na água, mas logo que entrou na água desmaiou, graças à carga elétrica que um Poraquê havia deixado por lá. Por sorte, Catu e Chantal estavam passando pela praia naquele momento, e logo que viram, levaram-na até a aldeia.

  Chegando lá, pajé cuidou de Marina e disse que não havia sido um choque grande, mas que ela teria que ficar ali na tribo para cuidados por alguns dias.
  
  Alex, Txai e Chantal ficaram entusiasmados por passarem aqueles dias na aldeia, então Alex foi até o barco pegar algumas roupas e deixar um bilhete para Léo caso eles voltassem antes da expedição.

  Taciatã, mãe de Catu, graças ao seu dom dado por Tupã, sonhou com Tupã entregando-lhe uma flor para ser entregue para o homem branco, justificando que essa ajudaria tanto eles como seu povo. Taciatã, pela primeira vez não acatou ás ordens de Tupã, pois jamais ajudaria aquelas pessoas, e Tupã, não satisfeito trouxe conseqüências para toda a tribo deixando o melhor de seus caçadores doente. As últimas palavras de Bakunauê foram “Tupã te perdoa” para Taciatã. Por não ter atendido á seu pedido, Tupã envia uma mensagem ao cacique Apoena, que questiona a atitude de Taciatã e a convida para ir com ele até o Vitoria Régia entregar a planta como deveria.

  Aquela planta foi decisiva para a busca da cura da malária, era ela que faltava! Léo e Babu ficaram muito animados com a visita, e com aquele presente tão grande.

  Alguns dias antes de partir, Alex estava confuso. Então, certo dia resolveu conversar com seu pai e dizer que não faria mais faculdade de informática, e sim antropologia. Também disse que pretendia passar mais alguns meses vivendo ali com índios até o meio do ano. Léo ficou muito orgulhoso do filho e super feliz por saber que ele havia tomado aquelas decisões por vontade própria.

  Chegou à hora de partir, e foi um momento de certa forma triste, pois voltariam em menor quantidade e Chantal estava se separando de seu amor. Aquela viagem havia mudado a vida de todos dali. Chantal se apaixonou verdadeiramente pela primeira vez, Marina faria o seu primeiro trabalho de fotografias independentes com fotos das mulheres artesãs, Alex mudou totalmente seu futuro e Txai pode conhecer uma nova cultura desde novo.

  Ekoaboka, cujo significado é “mudança” define exatamente o que foi aquela primeira etapa da aventura para toda a família. 

Resumo do livro "Ekoaboka" trabalhado em sala de aula. Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita.

4 comentários:

Unknown disse...

Gostei de ter lido esse resumo,vou comprar o livro e vivenciar está incrível aventura.

Anna Claudia Ramos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anna Claudia Ramos disse...

Gostaria de saber como foi o trabalho com meu livro Natalia? fiquei curiosa! Achei seu blog muito "por acaso"... fiquei a fim de saber mais desse seu blog! bjs, Anna Claudia

Anna Claudia Ramos disse...

Gostaria de saber como foi o trabalho com meu livro Natalia? fiquei curiosa! Achei seu blog muito "por acaso"... fiquei a fim de saber mais desse seu blog! bjs, Anna Claudia

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